sábado, 24 de maio de 2008

Good times, Bad times

Quando morrer

Quando morrer
Não quero que chores
Não quero que vertas uma só lágrima por mim
Quero que pegues na mais intima nota
E a faças soar eternamente dentro de ti
...Dentro dos outros
Quero que a passes para os outros,
Para além de todo o universo


Quando morrer
Não quero ver a tristeza dos teus olhos
O luto do teu coração
Quero o improviso mais sentido e inimaginável
Aconchegado pela suavidade das teclas


Quando eu morrer
Tu ficas
E fica parte de mim:
O corpo,
As memorias,
Os ódios,
As alegrias,
Os nossos amigos... tu!

Escuridão

O cair da noite escura traz as trevas
Leva a vida do inexistente
A certeza do inexplicável
Luz do sol que desaparece


Raios comidos pela escuridão
Cercados pela imensidão do profundo vazio eterno


Versos tenebrosos são estes
Reflexo de maldade e insegurança
Espelho do vazio legível através dos olhos
Perceptível pela fala


Escuridão que cobre o dia e abraça a noite
Que invade o branco que resta de um mundo que morre...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Dor

É PARA LER RÁPIDO! Se lerem devagar não tem tanto efeito ;)


Alma magoada eternamente pela dor que não sara
Dor intensa e profunda que magoa o coração
Sangue que arde e queima por dentro
Sem aparente razão, causa, efeito
Sai de mim, sai, não te quero mais
Vai-te embora não voltes, não te quero mais
Mas sei que voltas e quero que voltes
Quero que voltes pa dentro de mim porque sem ti não sou nada
A dor que faz viver
A dor que faz sentir
Escrever.....
Pensar, lamentar, corrigir
Ai, dor que sinto
Ai dor que quero e não quero
Vai e volta
Mas deixa-me só um bocadinho
Quando não estás sou só eu
Quando estás também sou só eu..
E tu, mas tu és eu
Mas só um bocadinho
Volta...nem que seja só um bocadinho
Porque quero sentir que sinto
Quero sentir que lamento,
Arrependimento.
Arrepender do arrependimento, da dor , do lamento do sentir, do viver, do ser......
Afinal quem é?
É a dor...a que vai e volta
Vai porque quer, volta porque quer, porque quero
Porque preciso
Porque preciso de sentir que sinto a vida a passar,
Viver sentir,
Sentir viver a vida que sinto sem dor
E com dor,
A dor que volta e eu sinto
E eu sinto que senti a dor que voltou.

Não percebo,
Mas percebi,
No momento,
No arrependimento
Confuso??? talvez...
Mas é a dor, a que vai e volta porque quer
E quero e não quero,
Mas quero sim!!!!
Não sei, talvez não...talvez sim
SAI! SAI! SAI!,
Sabes que queres sair, ou não???
Talvez voltar??
Porque não??? porque sim????
Talvez sim, talvez não..
Quem sabe,
Não interessa.
Desde que seja a dor,
A dor que faz viver e morrer, passar e lamentar.....

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Noite e dia

Silêncio que rodeia na noite escura
Grito que pressiste na luz que n existe
Solidão encantada que faz tremer
Por dentro aparece a tristeza e começa a chover

Não é chuva, são lágrimas
De amor, desamor, desgosto.
Caiem pelo rosto
Acalmadas pelas mãos
Não as tuas.. as minhas.

As tuas não estão cá
Porque tu também não estás
Foste, não voltas-te
Desapareceste.

E agora fica o que resta de ti
Sentimentos e desalegrias
Imagens e fantasia

A noite passa a dia...
A chuva passa a sol...
Mas tu......
Tu não estás cá!

A cor do Outono

Este é pequeno e foi feito muito rapidamente. O meu prof de guitarra queria um poema para compor uma música e saiu-me isto.

Eu não sei de cor
A côr que leva o vento
Quando parte para longe
As cores do Outono que foge
E da Primavera que se aproxima
As folhas que agora caiem
São flores que voltam a nascer

Ícaro

Este poema surgiu de um trabalho de português sobre os Lusíadas. Era suposto fazermos uma composição, mas saiu-me um poema :P

Ícaro

Era uma vez um homem que tentou voar,
Forjou as suas asas e acabou por cair, esquecido,
Porque quis fugir do labirinto do conhecido.
Ficou mito e apenas isso,
Pois tentou ter o que não era seu.
Caiu para as profundezas do desconhecido e lá morreu,
Deixando apenas um aviso:
Nunca voes demasiado alto
Se não sabes o que te espera!
Desafiou os Deuses e o céu e o pior aconteceu.
Anos mais tarde o mesmo aviso foi feito,
Mas desta vez o obstáculo é o mar, o oceano
O Adamastor.
O pequeno “bicho da terra” não ligou aos avisos,
Mas estando preparados
Ou sendo apenas simples loucos,
Conquistaram o impossível
E o que era tormenta, hoje é boa esperança.

Inicio

Este é o primeiro texto que deixo aqui! Espero que gostem.

Durante os próximos tempos vou pôr mais coisas, uma vez que tenho aqui uma data de poemas já feitos.
Alguns poemas terão algumas explicações, enquanto que outros não. Não me lembro de tudo lol

Divirtam-se... e comentem!!!!!!!
 

O Caixotinho da Lina © 2008. Chaotic Soul :: Converted by Randomness