quinta-feira, 22 de maio de 2008

Ícaro

Este poema surgiu de um trabalho de português sobre os Lusíadas. Era suposto fazermos uma composição, mas saiu-me um poema :P

Ícaro

Era uma vez um homem que tentou voar,
Forjou as suas asas e acabou por cair, esquecido,
Porque quis fugir do labirinto do conhecido.
Ficou mito e apenas isso,
Pois tentou ter o que não era seu.
Caiu para as profundezas do desconhecido e lá morreu,
Deixando apenas um aviso:
Nunca voes demasiado alto
Se não sabes o que te espera!
Desafiou os Deuses e o céu e o pior aconteceu.
Anos mais tarde o mesmo aviso foi feito,
Mas desta vez o obstáculo é o mar, o oceano
O Adamastor.
O pequeno “bicho da terra” não ligou aos avisos,
Mas estando preparados
Ou sendo apenas simples loucos,
Conquistaram o impossível
E o que era tormenta, hoje é boa esperança.

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